Antes de tudo, quero fazer uma confissão… sou um designer sem tatuagens. Sim, sou uma pessoa que trabalha com criação e possui a pele virgem e sem marcas de tinta permanente. O motivo? Algumas lendas dizem que é medo de agulha, outras falam em pressão familiar, a verdade é que sempre gostei de tatuagem, mas nunca tive vontade de fazer uma. Puro gosto… Coisa louca, não?
No entanto, um dos pontos que sempre me fascinaram na tatuagem é a história. Não digo apenas a história por trás de uma tatuagem, mas a tatuagem na história. Existem registros de mulheres com tatuagens no abdômen datados de 2160 a.C. Até mesmo Darwin chegou a afirmar que “maioria dos povos do planeta utilizavam algum tipo de tatuagem”. A verdade é que elas já foram proibidas (em 787, o Papa Adriano I baniu as tatuagens alegando que era coisa do tinhoso), já foram usadas – e são até hoje – pelo crime (o Império Romano marcava seus escravos e prisioneiros para identificá-los e a máfia japonesa, a Yakuza, ficou famosa por suas tradicionais tatuagens), mas hoje são verdadeiras artes em movimento. Com diferentes estilos, formas e representações.
Uma artista que conheci alguns meses atrás e, desde então, sigo ela em várias plataformas é a polonesa Katarzyna Krutak. Com um estilo próprio que lembra muito trabalhos em nanquim, Krutak costuma usar padrões e pontilhado para formar imagens incríveis. Outro fator característico da artista é o uso do preto e vermelho, reforçando o aspecto do nanquim. Confira abaixo os trabalhos dela.
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