Na escola, eu era apaixonada por teatro, participava de todas as peças, escrevia meus próprios roteiros, adorava participar da produção de cada projeto. Por isso, a ideia de fazer com que meu “eu adulto” vivesse daquilo que eu amava parecia ser maravilhosa. Depois de muita resistência da minha família, me matriculei no curso de Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas. E foi aí que tudo mudou.
Como já falei algumas vezes por aqui (tanto nos posts, quanto nos vídeos), eu sou publicitária. O que eu ainda não falei, foi que eu detestei grande parte da minha vida acadêmica. Para ser bem sincera, só curti mesmo o TCC – apesar de toda atmosfera estressante na qual este período está envolvido, sinto que foi o único momento da faculdade em que senti que estava fazendo algo relevante.
A escolha de uma carreira é algo que sempre gera ansiedades. Se você está passando por isso, fique tranquilo(a)! É muito normal isso acontecer. Passados quase 10 anos desde a minha formatura, começo a refletir como escolhi minha carreira e como vim parar nos dias de hoje. Por isso, hoje vou contar uma história. Uma história que mistura loucuras, falta de dinheiro, cara de pau e amor pela profissão. Então pegue seu café, puxe uma cadeira e vamos começar.