Uma dúzia de ovos, pote de Nutella, sabão em pó, casar e comprar um carro. Nada me chateia mais do que padrões sociais da vida moderna. Por que você não dirige? Como assim você ainda não casou? Estes são só exemplos de perguntas que nos fazem quase toda semana. Mas afinal, por que temos que seguir um padrão como se fosse uma lista de supermercado?
Vamos começar pelo carro.
Quase todo mundo se surpreende quando digo que tenho quase 30 anos (que serão completados no próximo mês) e nunca tive uma carteira de habilitação. Quer dizer que sou um eco xiita, que vive pelas ciclovias da cidade (não, eu nem sei andar de bicicleta também) e grita palavras de ordem contra o monopólio dos carros? Não, nem de perto. Adoro carros e adoraria dirigir um Mustang GT V8 ou um Jaguar F-Type pela cidade, mas eles nunca me fizeram falta. Poderia criar uma lista de motivos pelo qual nunca tive a necessidade de comprar um carro, mas o texto ficaria longo demais. Então vamos resumir a história e dizer que, quando quero andar de carro, chamo o Uber ou táxi. Vou jantar fora e quero beber um vinho? Eu posso. Também posso dizer bye bye para o vallet ou para a busca infinita por uma vaga no estacionamento. As vantagens são imensas e as desvantagens são irrelevantes na soma total.
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